The last day

Hey leitores! 31 de dezembro. Popularmente conhecido como o último dia do ano. O dia do sorteio da Mega da Virada, o dia da São Silvestre, o dia das simpatias de fim de ano, o dia do brinde, o dia em que DIlma começa a entupir a cara de produtos de beleza, o dia em que Lula chora, o dia dos pedidos pro ano que vem...

O dia do encerramento de um ano, que será inesquecível para uns e digno de esquecimento para outros. O dia que muitos querem que acabe logo, o dia em que as televisões vão disputar a nossa atenção, com seus shows musicais e seus espetáculos pirotécnicos... Tá bom, tá bom, já sei que é um dia movimentado. Para de falar nisso, tá bom? Ok. (Pensei que não ia parar).

Hoje eu fui na lotérica depositar a minha fezinha (nada a ver com fezes) na Mega da Virada. Surpreendi-me quando vi que não era o único e fiquei pouco mais de uma hora na fila. Deve ter sido assim em qualquer lugar do Brasil, porque arriscar R$ 2,00 pra ver se ganha R$ 200.000.000,00 é uma proposta tentadora. Quem não quer dinheiro? Quero conhecer esse sujeito e fazer um rapa na conta bancária e na carteira dele! Eu não rasgo dinheiro, e nem rasgaria...

Com tudo o que esse dia tem a oferecer, ou com o que ele não oferece, desejo a todos vocês um ótimo dia e uma feliz virada de ano. Pergunta: Será que Dilma vai dormir cedo? Será que Lula vai tomar uma pra não sentir falta de ser o poderoso chefão por pelo menos alguns minutos? Saberemos em breve.

Vejo-os.

Insônia, física e epifania

Saudações aos que leem esse post
Até os autores de blogs sofrem de insônia. Aconteceu comigo de ontem pra hoje. Devo confessar que foi bem esquisito.

HISTÓRIA BASEADA EM FATOS REAIS. OS HORÁRIOS AQUI COMENTADOS CORRESPONDEM AO HORÁRIO LOCAL DE RECIFE, QUE ESTÁ UMA HORA ATRASADO EM RELAÇÃO AO DE BRASÍLIA POR CAUSA DO HORÁRIO DE VERÃO.

Fim de ano é época de confraternizações. Fui a uma dessas ontem de noite, mas não fiquei muito tempo e acabei indo na praça comer pastel de forno (delícia). Cheguei de 23:40 em casa e fui me arrumar pra dormir. Faltava uma coisa: o sono.

Sem sono me virava de um canto pra outro da cama, regulava a potência do ventilador, tomei um banho quente pra ver se relaxava. Nada. E acabei me vendo acordado de 01:30 da madrugada. Até aí é normal, muita gente vai dormir nessa hora. Mas o pior vem por aí.

Fui olhar o que passava na TV, e haviam poucas opções: programação nenhuma, popularmente conhecido como porra nenhuma, culto religioso na Record, o cinema Corujão na Globo, a Polishop e a Shoptime divulgando seus produtos e mais nada. Então dei uma saidinha de casa.

Como a cidade em que eu vivo só tem 20 mil habitantes, tava todo mundo dormindo, até esse pessoal que fica rondando a cidade, nessas empresas de segurança domiciliar, estava dormindo. Tudo muito pacato. A Lua estava belísima às três da matina. Mas como não tinha nem um bêbado jogado no chão para bater altos papos, acabei voltando pra casa.

Quando voltei me dei conta que deixei a TV ligada (sintoma da desatenção que a falta de sono pode causar), e tinha um pastor lá gritando "Você quer uma vida nova? Deus te dá a oportunidade de ter uma vida nova, eu quero uma vida nova, se você quer ter uma vida nova, ligue para nós e nos dê a sua data de nascimento, porque a gente vai orar por você e Deus quer que você ligue para nós..." Nada contra os protestantes, mas ô carinha chato! Se quer tanto ter uma vida nova, para de incomodar os outros de madrugada, infame! Novamente, não sou contra nenhuma manifestação religiosa, nem contra nenhuma manifestação de caráter ateísta. Mas aquilo enche o saco de qualquer um.

E às 3 e meia da madruga, sem sono, eu fui ler a minha coleção de revistas. E vi coisas interessantíssimas, fascinantes, entre elas duas que quero compartilhar com vocês. Uma diz que em apenas três espécies animais (conhecidas) os representantes femininos atingem a menopausa: as orcas, as baleias-piloto e os seres humanos. A ciência ainda tenta descobrir por quê. A outra é sobre a Teoria da Relatividade, criada por esse aí:

A Teoria da Relatividade diz, entre outras coisas, que um campo gravitacional altera o andar de qualquer máquina de marcar o tempo. Quanto mais intenso esse campo, mas devagar "o tempo anda". Se eu passar 79 anos da minha vida, vivendo a 1 metro acima do nível do mar, eu vou ficar 270 bilinésimos de segundo mais velho do que deveria. Lendo essa matéria, comecei a ter uma epifania, a entrar em estado de hipnose, a refletir sobre isso. Já que moro a 630 metros de altitude, passei 42 horas da minha vida dentro de um avião, passei 3 semanas em Nova Friburgo, a 1 km de altitude, alguns dias em São Paulo e outros tantos nas praias, fiquei pensando quanto tempo a mais de vida eu terei.

E nessa epifania, o sono chegou às 05:30, com o Sol ameaçando aparecer. Minha mãe veio no meu quarto e disse: "Vai dormir, desgraça!!!" E dormi.

Voo é interrompido por causa de pamonha quente

É, caros amigos leitores. Quando a gente pensa que não tem nada mais de esquisito pra acontecer, quando tudo que podia acontecer já aconteceu, acontece uma dessas.

Um avião, da Webjet, ia nesta segunda de Ribeirão Preto para Curitiba. Por volta do meio-dia (horário de Brasília), o comandante recebeu uma notificação de que a temperatura da aeronave estava acima do normal (com 20 minutos de voo). Aí teve aquele famoso pânico, uma gritaria no avião, e o comandante teve que sobrevoar Ribeirão Preto por meia-hora (para queimar combustível, procedimento de segurança) e retornar ao aeroporto. Quando os passageiros estavam aliviados do susto, eis que a causa do susto foi descoberta: uma caixa de pamonha quente posicionada perto do sensor de temperatura, que emitiu os sinais de superaquecimento no bagageiro da aeronave.

Criminosa da noite.

Link da notícia logo ao lado: Portal correio - pamonha problemática.

Caraca! Ri pacas lendo isso!!! Mas depois parei de rir (primeiro que começou a perder a graça e depois porque não acharia engraçado se acontecesse comigo), e pensei, já que posto momentos da insanidade humana, quero pedir uma salva de palmas para o funcionário que sabia que tinha uma caixa quente e, mesmo assim, coloca ela perto de um sensor de temperatura! Genial! Valeu, caro funcionário, por render uma matéria para esse blog e para vários sites de notícia.

Good evening pra quem chega e good night pra quem sai.

Como não se comportar no trânsito

ATENÇÃO: ESSE POST TEM MERO OBJETIVO DE ENTRETER E FALAR COM CERTO SARCASMO OCULTO SOBRE HÁBITOS COMUNS NO TRÂNSITO E PROMOVER ALGUMA DISCUSSÃO. SE VOCÊ FIZER O QUE SE SEGUE ABAIXO, A RESPONSABILIDADE É INTEIRAMENTE SUA. NÃO PAGAREI NENHUMA INDENIZAÇÃO (ATÉ PORQUE NÃO TENHO DINHEIRO).

Parte educativa e informativa

Caro leitor! Em mais um post desse humilde blog, falarei um pouco sobre o trânsito. Para esse post eu tive duas inspirações: um episódio de "Os Simpsons" e um momento de desabafo do meu pai, que após "perder" três buzinadas em um caminhão, quase acabou o gás da buzina com uma moto (não lembro da marca). Ah, no episódio do desenho animado, Lisa promove uma reforma no semáforo, promovendo a extinção do sinal verde, uma vez que todos apertam o acelerador somente no sinal amarelo.

O trânsito é um dos meios mais fáceis de se encher o saco de qualquer ser humano, já que ele é um mal necessário. Por causa da incompetência de certas pessoas, que erram uma entrada de sinal, ou não alertam que vão fazer uma curva, ou que tem sangue pegando racha nas veias, acidentes de dimensões extravagantes viram rotina, seja no nosso cotidiano, seja nos noticiários. Em uma situação onde o que deveria importar era a segurança, acaba prevalecendo a pressa, seja para trabalhar, seja pelo simples desejo de ser imprudente e tocar o terror. De vez em quando é até engraçado ver uma baderna, mas não acho legal de forma alguma brincar com vidas.

Devido à influência crescente dos jogos de vídeo-games, as crianças e os jovens se sentem hipnotizadas e com vontade de correr, atropelar, matar, quebrar, brigar, bagunçar, entre otras cositas más. Por isso eu acredito que quanto mais crianças se viciam nesses games, mais adultos imprudentes serão formados. E, caso você já se considere um caso perdido, pelo menos aprenda como ser um perfeito babaca corredor de rachas no trânsito.

Guia do insano

1) Quando usar a buzina? Sempre, ever, não se pode ter pena de se usar a buzina NUNCA.

2) Quando acelerar? Quando um trem estiver chegando perto, quando o sinal já estiver mudando de amarelo pra vermelho, quando pegar racha, quando um policial bater na porta ou quando ligar a sirene, quando roubar, quando achar que alguém está te perseguindo, quando quiser despistar sua própria sombra, quando não tiver ninguém por perto, quando quiser testar as molas (ou amortecedores) do seu carro, quando quiser se exibir, quando alguém pedir passagem, quando você estiver dentro do carro.

3) Quando usar o freio? NUNCA! Aproveite a potência do carro ao máximo!

4) Que cuidados eu devo tomar? Se certificar que o tanque está cheio e ver se o acelerador funciona.

Essas são as informações essenciais. As outras dúvidas, são facultativas e outros acessórios são facultativos.

Aproveitem (ou não)!

Música "chiclete"

Olá gente leitora! Já pararam pra pensar que as emissoras de TV fazem um acordo mútuo para "aborrecer e emburrecer" a população? Pior que é verdade, não passa praticamente nada que se aproveite.

E, por uma obra do acaso, estava em casa em um domingo e, sem ter o que fazer, liguei a TV. Estava sintonizado na Rede Globo e o programa que passava era "Os Caras de Pau", aquele com Leandro Hassum e Marcius Melhem. Em um quadro eles se interessam em ser empresários de uma banda ("Os Ervilhas") e eles cantaram a seguinte música:
"Somente sendo uma ervilhaaaaaaa
Pra poder compreendeeeeeeeeeer
O que é viver em uma lataaaaaaaa
Com mil bolas iguais a vocêêêêêê
Com mil bolas iguais a vocêêêêêê"

Cara, é uma besteira! Mas, de repente, eu me vi cantando essa musiquinha no dia seguinte, e no outro, e ela nunca mais saiu da minha cabeça! Isso é anormal? SIM! Não, na verdade isso é muito normal, e esse efeito é popularmente conhecido como música chiclete.

Um grudar tão intenso que não sai nem com Coca-Cola.

Existem muitas músicas grudentas. Muitas mesmo. Essas musiquinhas podem estar presentes em um desenho animado, em um filme, em um comercial, uma novela, enfim, em vários lugares. Alguns exemplos de músicas grudentas são:

The lions sleeps tonight (Tokens). Música de 1961 que faz parte da trilha sonora de "O Rei Leão"

Cara, é sério! Aquele "auimauê, auimauê, auimauê, ..." se repete em nossas cabeças e nem nos dá escolha, a não ser repetir e tentar cantar a música toda.

Don't worry be happy (Bob Marley). Esse Bob Marley era fera mesmo, esse refrão (Don't worry, be happy) que se repete muitas vezes na música (acho que 21 vezes) que, em sua tradução, significa "Não se preocupe, seja feliz" faz uma confusão mental, nos fazendo repetí-lo várias vezes ao dia.

Three little birds (Bob Marley). Olha ele aí de novo! A primeira estrofe da música ("Don't worry about a thing, 'Cause every little thing gonna be all right" - "Não se preocupe com nada, pois cada coisa pequena vai fcar bem"), aliada a um ritmo contagiante, conseguem grudar em nossos ouvidos. Você ouve um macaco cantando essa música em um comercial de carros e também pode ouví-la na animação "O Espanta Tubarões".

Quero chiclete (Chiclete com Banana). Representante brasileiro na minha lista. Aquele "Chiiiiiiiii cleeeeeee têêêêêêêêê, ôba! ôba" típico da Bahia também pode ser alvo de inúmeras repetições no nosso subconsciente (???)

E você, conhece outra música chiclete? Comenta aí, divulga o Chinelo Prateado, um dia ainda vamos dominar o mundo!

Vejo vocês amanhã em dicas sobre como se "comportar" no trânsito e ficar calminho.

Manias

Ah, galera. Isso todo mundo tem. Nem vem dizer que não tem porque tem. Mania. Até não ter manias é ter uma mania.
Psiquicamente falando, mania é uma síndrome mental caracterizada por exaltação eufórica do humor, excitação psíquica, hiperatividade, insônia, etc., e, em certos casos, agitação motora em grau variável. Também pode ser definida como excentricidade, esquisitice, obsessão (escrevi certo?), vício, ideia fixa doentia, etc. A palavra vem do grego manía, que significa loucura.
Muita gente tem manias comuns a muitos outros seres (eu por exemplo nunca fico de frente para uma bala, seja ela perdida ou bem direcionada) e outros têm manias só suas, ou de um número bem reduzido de seres (tem gente que nunca usa marrom, e gente que checa a pressão arterial de hora em hora (eu também tenho medo de morrer, agora isso aí já é sacanagem...)).

Mania de roer unhas (Ah, vá! É mesmo?) - Eu faço isso...

Por que será que temos manias? Por que vivemos atrelados a elas? Tem gente que acredita que temos manias porque elas preenchem carências do ser humano, sejam elas físicas ou psíquicas. Outros acreditam que é por causa da capacidade de condicionamento do ser humano, que se acostuma a determinadas coisas que ocorrem do cotidiano. Ou seja, nós temos manias porque não somos seres perfeitos, já que seres perfeitos não possuem carências.

Se é para termos manias, então que tenhamos as melhores manias, não acham? Será que podemos escolher manias? A resposta é NÃO, pois segundo a Reversal Russa, as manias escolhem VOCÊ! Então, se for assim, a mania de roer unhas, a mania de sempre entrar em um lugar primeiro com a mão esquerda, a cartocacoete e a climomania me escolheram.

Cartocacoete? WTF? Calma, é a mania de tentar enxergar mapas em tudo, especiamente na comida. Por exemplo, aqui embaixo está um mapa da Ilha de Lost Argentina.

Já a climomania (amo essa) é a mania de ficar muito tempo na cama, e pior, idolatrar a sua cama, seu travesseiro e seus cobertores! É maluquice, mas acho legal.

E você aí, quais são as suas manias?

Até.

Unas cositas más sobre o blog

Galera, em um post atípico, comunico algumas coisas novas ou alguns recursos do Chinelo Prateado que estão disponíveis:
1) Comentários: agora você não precisa estar logado no Google para poder comentar. Basta preencher alguns poucos dados e colocar o comentário tranquilamente.
2) Peixes: Um aplicativo interessante. Você coloca o mouse no retângulo destinado à área dos peixes, e eles seguem o cursor do mouse! E o mais legal é que quando você clica, você dá comida para os peixes.
Atenção: os peixes não sofrem overdose de comida.
3) Relógio: Para você não ficar muito noiado e perder a noção do tempo. Esse relógio é diferente porque ELE NÃO É SINCRONIZADO COM A HORA DO COMPUTADOR, E SIM COM O HORÁRIO DE BRASÍLIA.
4) Siga-nos no Twitter: Tem um banner na parte superior do canto direito, que te redireciona ao Twitter oficial do Chinelo Prateado. Então, segue la, vai?
5) Por enquanto é só isso.

Em breve com novas atualizações. Até lá!

Livros

Ideia do post: Vitória Pacela, lá do Banheiro do Hotel de Hilbert.

Senhoras e senhores, de qualquer idade, de qualquer gosto e de qualquer visão sobre qualquer coisa. Vamos falar agora de um objeto volumoso, transportável, que apresenta páginas e letras com ou sem imagens, que se fazem tão presentes em nossa vida (talvez até mais presentes) e tanto dividem opiniões: o livro.

Dito cujo.

O livro, assim como alguma marca de lã de aço por aí (nada de merchandising sem pagamento), chega a apresentar mil e uma utilidades, entre elas: ler (ah, vá!), escrever algum recado, colocar em cima de uma calçada quente para poder se sentar, decorar algum ambiente, matar insetos (pois é, muita gente faz isso), chamar a atenção de alguém, fazer com que alguém pare de prestar atenção em você, maromba (dependendo do peso do livro, dá pra fazer uma boa malhação), etc. São muitas utilidades, mas nem todas satisfazem ao propósito do livro: estimular o conhecimento e o aprendizado. E agora ficará muito mais difícil, porque a Internet vem com muita força e chega a todos os lugares (leiam e usem a internet pra navegar aqui no Chinelo Prateado).

Mas ainda assim o livro mantém seu espaço no mundo, porque não há portabilidade melhor do que conhecimendo nas suas mãos. Apesar dos pagers, celulares e computadores portáteis do mercado, o livro não estraga a sua visão, não queima nenhuma fonte e nemhuma tomada, não aumenta sua conta de energia elétrica (o livro não, mas a lâmpada acesa sim) e o seu conteúdo é insubstituível e "inrackeável". Por isso, sempre leia um livro literário, ou um jornal, ou um horóscopo, ou ainda aquelas revistinhas pornô que você esconde na gaveta das meias ou enfia no meio de outros 50 livros na sua estante. Porque ler também é um exercício, e o que se ganha com ele não há anabolizante que substitui.

DICA DO AUTOR (aceita se quiser): Se gosta de romances e/ou traições, uma dica é ler Dom Casmurro, de Machado de Assis, ou Iracema, de José de Alencar. Caso goste de alguma obra investigativa, de suspense, leia a coleção OS KARAS, de Pedro Bandeira.

Com essa breve reflexão ficamos por aqui. Até mais! Comente e siga o blog no Twitter, ajude esse pequeno e limitado indereço da web a crescer (e a dominar o mundo. BUAHAHAHAHA).

Calendário

Ah, calendários! Esses papéis cheios de números, nomezinhos e quadradinhos que usamos para nos orientar nesse grande espaço relativo e compassado, sem volta, chamado tempo.
Será que poderíamos viver sem eles? A resposta é NÃO. De alguma forma ele está presente em nosso cotidiano, seja naquele prego enferrujado em um canto da parede, seja na palma da nossa mão (no caso de alguns relógios), seja no nosso bolso, na nossa carteira, quando alguém diz que vai ter um evento daqui a tantos dias ou em tal data, no começo de cada post dessa porcaria desse blog... Tá bom, já sei que eles nos acompanham de alguma forma. Esses aparatos rudimentares e controversos fazem uma coisa útil e ingrata simultaneamente, que é indicar que o tempo passa. Para todos nós.
Existem vários tipos de calendários: calendário sideral, calendário lunar, calendário lunissolar, calendário maia, calendário muçulmano, calendário juliano, calendário gregoriano (usado pela maioria dos países atualmente), enfim, uma penca de calendários (coletivo FAIL). Mas uma pergunta permanece em todos eles:

Já que o domingo é o primeiro dia da semana, por que o domingo é considerado um dia de final de semana?

Se saberemos a resposta, eu não sei. O que eu sei é que eu tenho que ir no mercado pra ver se eu ganho um de 2011, já que o de 2010 está na sua última semana.

Boas festas e Feliz dia de Reis!!!

Agradecimentos especiais a Pedro, do Banheiro do Hotel de Hilbert, que deu a ideia

Línguas

Bem, não é desse tipo de língua que pretendo falar.

Nem desse.

E também não é desse tipo de língua.

 Pronto, essa chegou mais perto.

Olá pessoas! No meu 4º post vou falar um pouco sobre as línguas.

Qual terá sido a origem das línguas? Qual terá sido a primeira língua? A resposta para essas perguntas não é conhecida pelo autor, mas este vai vos apontar duas alternativas:

1. Nos primórdios da humanidade, onde os seres humanos ainda eram muito parecidos (mesmo) com os macacos, os homens caçavam juntos, dormiam juntos, lutavam contra os animais juntos, faziam sexo juntos (Uêpa! Aí acho que não), ... enfim, viviam juntos. Então, para cada um saber o que fazer em determinada situação, eles estabeleceram entre si um método rudimentar de comunicação baseado em gestos. Depois, quando aperfeiçoaram o dom da fala, passaram a fazer ruídos e depois passaram a fazer sons nasais e sons com movimentos linguais. Depois, com o surgimento dos modos de produção e a segregação dos contimentes, cada povo passou a se comunicar de forma diferente entre si, tanto com o objetivo de acreditar que aquela comunicação é a mais eficiente, tanto para que grupos inimigas não soubessem o que diziam. As línguas foram aperfeiçoadas e deram origem às línguas atuais.

2. Versão bíblica. Os filhos de Noé iniciaram a construção de uma torre pela qual eles escalariam e chegariam ao céu. O nome dessa torre era Torre de Babel. Mas Deus não queria que o projeto fosse concluído e, para confundir aos povos, fez com que cada um falasse uma língua diferente. Sem entendimento, sem torre. Essa é a outra versão para o surgimento das línguas.

E a partir de um desses dois episódios, surgiram os mais variados idiiomas: inglês, mandarim, japonês, espanhol, sueco, francês, italiano, grego, latim, português, africâner, coreano, turco, alemão, galego, árabe, holandês, lituano, hebraico, russo, atsuwegi...

O quê? What? WTF? Calma. O "átsuvêgi" é uma língua nativa norte-americana, considerada por muitos a língua mais estranha do mundo. Pra se ter uma ideia, imagina a cena: imagine um lago, e que nas margens desse lago estão fezes recentes de um animal qualquer. Vem uma rajada de vento e empurra esses dejetos na água.

A mente conectará informações básicas do seu idioma e diz para si mesmo: "As fezes do animal foram lançadas na água pela rajada de vento". Caso um falante de atsuwegi visse essa cena, ele pensaria em apenas um verbo: "ca-st'aq' ic't". Esquisito (e portátil), não acham?Pode olhar na revista Ciência hoje, no exemplar 275, de outubro de 2010, que eu não estou brincando! Seria bom todos nós aprendermos atsuwegi para digitar à vontade nas redes sociais... Mas eu não tenho a mínima vontade. Melhor falar o bom e velho purtuguêiz.

Até mais!

Contos infantis - Será? > Chapeuzinho Vermelho

"Era uma vez uma linda menina chamada Chapeuzinho Vermelho..." Essa é uma história muito conhecida e muito contada aos pimpolhos do mundo inteiro. O lobo que engole a vovó, o caçador que tira a vovó de dentro da barriga do lobo, tudo indica para um cenário épico onde Chapeuzinho e a Vovó são mocinhas indefesas, o Lobo é o vilão e o Caçador é o grande herói da história.

Mas será que essa história é uma versão original? A resposta é não. Tudo indica que existia, antes dessa versão, uma versão erótica da mesma história e com os mesmos personagens.Alguns trechos permanecem iguais, como a parte em que "o lobo come a vovozinha" e que "o lobo corre atrás de chapeuzinho para comê-la". Lobinho danado, vocês não acham?

Para evitar o duplo sentido, alguns livros usam o verbo devorar. Ainda assim, a história apresenta algumas inconstâncias, algumas partes infundadas. Vamos a elas:

1. O lobo engole a vovó. Que raios de sistema digestivo possuía aquele lobo? Mesmo que a vovó fosse o menor ser humano já visto, ainda assim seria dificíl para o lobo engoli-la, ainda mais engolir de uma só vez. Isso mostra que o lobo "comeu" a vovó, mas pelo visto a boca não tinha dentes...

2. O caçador salva a vovó. Consequência do ato anterior. Pelo que se desenrola a história, mesmo que a gente leia a história nas carreiras, levaríamos pelo menos dois minutos entre a parte acima e essa. O que já seria tempo suficiente para a velha morrer dentro do lobo, OK? A falta de ar, excesso de líquidos e ação de sucos em cima da vovó poderiam matá-la até antes de chapeuzinho entrevistar o lobo deitado na cama dela.

O caçador salva a vovó e a pobre moça de capuz vermelho fazendo um corte na barriga do lobo.

Tudo leva a crer que o lobo comeu a vovó e queria comer Chapeuzinho, mas o caçador salvou ambas. No causo original, a faca do caçador cortou mais embaixo (deve ter doído).

Crianças com no máximo 12 anos, esqueçam o que leram acima.

Outra história suspeita? Comentários sobre esta análise? Comenta, por favor, sim? Aproveita e segue também.
Agradecimentos especiais à galera do Banheiro do Hotel de Hilbert. A ajuda de vocês foi importante nessa matéria.

See ya.

A fala humana

Olá pessoas,

Iniciando de vez as publicações de posts no "Chinelo Prateado", vamos falar sobre uma cena muito comum nas nossas vidas, e que acho que já aconteceu pelo menos uma vez com cada um de vocês: conversas entre pessoas (não, ia ser conversas entre pedras...).
A arte da conversa envolve duas coisas importantes: o dom da fala e o sentido da audição (condições especiais de conversas podem ocorrer entre indivíduos, mas vamos explorar a forma mais comum). E, durante esse simples momentos da vida humana, coisas insanas podem acontecer, e estamos sujeitos a isso.

Veja esse exemplo de situação e diga, com honestidade, se ela é familiar ou não: você conversa com uma pessoa que está um pouco longe de você (ou estão em um lugar de música muito alta, ou outra situação parecida, o que importa é que você não escuta muito bem. A outra pessoa fala pra você um negócio do tipo: "Ei, semana passada eu participei de um bingo beneficente e ganhei uma coisa lá. Na hora era uma caixa enorme e cheia de furos, e quando eu abro a caixa, para a minha surpresa tinha um cavalo dentro dela" e você, por não conseguir entender direito o que o outro disse, escuta algo ± (mais ou menos) assim: "uên uên uên, nhém nhém nhém, grunhidos esquisitos, uma capivara correndo, uma música tocando, sons onomatopaicos... cavalo dentro dela!). Como você não entendeu, então pergunta: "O quê?" e ele responde: "Um cavalo!!!"

Resumindo a história: Por que, quando a gente pergunta uma coisa que a gente não entendeu, o outro repete só a parte que entendemos?
Quem souber, responde através dos comentários. Quem não souber, comenta também, não faz mal.

Vejo vocês em breve.

Post de boas vindas

Título original, não acham?

Olá, caros(as) leitores(as), nesse post de boas vindas quero desejar meus sinceros pedidos de boas vindas ao Chinelo Prateado.

Nesse humilde blog eu vou falar sobre a "Insanidade da Mente Humana" e alguns momentos em que o Tico e Teco da gente se batem com dúvidas muitas vezes sem resposta. Tive a ideia de fazer esse blog em uma fatídica tarde de chuva em um dia de domingo, e em momentos corriqueiros da minha vida. Pensei em uma forma de driblar o tédio, mostrar o mundo de outra forma e treinar um pouco minha dialética e a minha capacidade em escrever textos.

Quem é o autor desse blog? Pra que time ele torce? Será que o Brasil era mais cheiroso no tempo do Brasil-Colônia? Essas e outras perguntas serão (ou não) respondidas com o tempo.

Espero que a minha convivência com vocês, leitores, seja duradoura e pacífica.

Até mais!